Com 47 votos “sim” o Senado Federal confirmou a indicação de Flávio Dino ao STF, em votação ocorrida no plenário da Casa, na noite do dia 13 de dezembro, após uma longa sabatina na Comissão de Constituição e Justiça. 6s5rh
Dino recebeu negativa de 31 senadores, mas com esse placar, o atual ministro da Justiça poderá ocupar a cadeira que era de Rosa Weber, até 2043. O governo Lula previa uma votação maior, pois contava com 54 votos favoráveis e foi necessário que caciques entrassem em campo para assegurar a vitória, já que conservadores pressionavam muito pela não aprovação.
A pressão dos evangélicos foi baseada no viés ideológico do ministro da Justiça, que é comunista. Dentre os opositores se destacaram o deputado federal Nikolas Ferreira, que tem milhões de seguidores nas redes sociais e foi o deputado federal mais votado do Brasil. Também o deputado federal Sóstenes Cavalcanti, ex-presidente da Frente Parlamentar Evangélica, e o senador Magno Malta.
Flávio Dino comemorou logo após resultado da votação. Pelas redes sociais, agradeceu o apoio das pessoas que foram favoráveis à sua indicação. Também, poucas horas depois foi parabenizado por aliados, como os líderes do governo Lula e integrantes da Esplanada, além do ministro da Suprema Corte, Alexandre de Moraes, que foi um dos padrinhos da indicação de Dino para ocupar uma cadeira no STF.
Sua posse será somente em 2024, e Dino automaticamente herdará mais de 300 ações.
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